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terça-feira, 28 de outubro de 2014

Até os sonhos morrem de fome.

Sim! Poderia ter sido lindo, Perfeitamente como tínhamos planejado. Você com aquela barba que adoro e cabelos compridos, olhos brilhantes como aqueles que eu adorava ficar olhando. E eu com aquele perfume e as palavras corretas nos momentos corretos quando você precisava delas. Você de all star, uma peita do Legião Urbana, uma calça surrada e uma mochila e um violão nas costas. Eu com flores no cabelo só para te mostrar o meu lado Julieta. Conheceríamos o mundo. Tomaríamos banho de cachoeira e no final da noite faríamos um luau sentados diante de uma fogueira, umas cervejas, uns cigarros, uma canção, a nossa canção! Tinha tudo para ser perfeito, mas até os sonhos morrem quando não os alimentamos... E então. A realidade. Eu nem te conheço mais, fui deixando de conhecer aos poucos, em doses homeopáticas. Deixei de ver aquele brilho nos seus olhos, esqueci o timbre da sua voz cantando Andrea Doria pra eu dormir, mesmo que por telefone. Não me recordo da sua voz rouca me acordando ao som de Ventania... Enfim, foi se esvaindo e se fez real aquela canção que diz "O pra sempre, sempre acaba". Mas será que nada vai conseguir mudar o que ficou? e o que realmente ficou? Talvez, a minha nostalgia de algo que não aconteceu? Talvez a sua vontade de me ter sempre em stand by? Mas de uma coisa eu tenho a mais absoluta certeza. Se foi juntamente com você a minha vontade de alimentar o seu ego. Se até os sonhos morrem se nós não os alimentamos, essa coisa vazia que eu só conheci em você depois de deixar de te conhecer também não vai sobreviver.


quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Tudo que vai, precisa ir de vez. Tudo que fica, precisa ir também. Tudo de ti e tudo de mim, nada mais de nós. De mim, você teve tudo. Em mim, de ti restou nada. O problema, meu bem, é que ser nada também é ser alguma coisa.

Tudo que fica, deixa vontade. Tudo que vai, deixa saudade. Mas as minhas vontades desistiram de você e a minha saudade quase não te sente mais. 

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

A longo prazo...

Então, eu já não fechava os olhos e via nós dois, nas areias da praia vendo o sol nascer como era o nosso plano...
Plano?
Que Plano?
Aquele plano que a gente fez a longo prazo, aquele que para ser realizado eu teria que deixa trabalho, família, namorado, ursinho de pelúcia, cachorros, gato, tartaruga e papagaio. Lembra?
Aquele plano que tinha como lema aquele "amor", reciproco, aquela vontade de passar um errorex no passado e esquecer a parte ruim, a parte dos desencontros, das vingancinhas infantis.
Aquele Amor que era tão visível quando vc me ligava de madrugada e a gente ficava cantando as musicas que seriam tema e trilha sonora do nosso passado, e futuro.
Aquele Amor que era tão visivel quando vc me ligava durante a tarde só pra se certificar que eu estava ouvindo aquela rádio onde vc ligou e pediu uma musica dedicada a mim...
E eu acreditava que era amor, sério, eu acreditava que as incertezas da adolescencia tinha realmente passado, e que vc tbm realmente acreditava que poderia dar certo mesmo que a longo prazo...
Eu acreditava nas suas palavras quando vc dizia que agora vc era um novo homem e que tudo seria às claras, sem mentira, sem vinganças e quando vc me ligava pra me falar 3999 vezes que vc amava, e ainda dizia que esses 3999 "eu te amo" era pra descontar as vezes que vc tinha deixado de me dizer. E o pior, eu acreditei, apesar de tudo, eu acreditei.
E todos os meus recadinhos no inbox do facebook, todos os versinhos, musiquinhas q eu te mandava eram para te demonstrar que o plano ainda estava de pé. Pelo menos pra mim!
Enfim, o plano só existia na minha cabeça, como esse amor, essas músicas, esses momentos, tudo isso.
Talvez esse "a longo prazo" tenha te deixado de saco cheio, talvez esses planos são pouco pra vc, vcs deve ter outras ambições, outras prioridades.
Talvez aquele amor, só existisse em uma das partes, e amar sozinho é foda.
Sim, é mesmo dificil fechar ciclos, é dificil.
Mas eu fechei esse ciclo.
Não preciso de vc pra respirar e nem pra ver o sol nascer sentada nas areias da praia.
E você não precisa de mim pra ser feliz, nem pra fazer floresta no deserto, nem diamantes de pedaços de vidro e nem mesmo pra fazer uma pizza.
A essencia desse amor foi deixada pra la, pra depois... pra nunca mais. Nem em outra vida.
E sabe o que é melhor?
Eu descobri que eu não preciso, nem de vc, nem dessa essencia, nem desse amor, nem de pizza pra ser feliz.
Porque eu tenho meu  trabalho, família, namorado, ursinho de pelúcia, cachorros, gato, tartaruga e papagaio. Lembra?
E você, o que vc tem?
Apenas o prazer de esfregar o seu presente na cara do seu passado de absurdos gloriosos?
Parabens!

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

To falando Homem, não moleque!

HOMEM QUANDO AMA, AMA MESMO. Pode até te fazer chorar uma vez, até porque ninguém é perfeito, mas com certeza vai se arrepender verdadeiramente, se desculpar verdadeiramente e não cometer mais este erro que te machucou. Homem quando ama, assume doa o que doer ou à quem doer. Larga tudo, mas tudo mesmo. Não tem amiguinha gostosa, não tem peguetes instigantes, não tem mãe que não goste, não tem amigos contra, não tem festa, não tem nada. Se ele ama, ele vai correr atrás de ficar com você. Homem quando ama, ama mesmo, sem jogos, sem disse me disse, sem ioiô, sem milhões de feridas. Quando ele ama, quer curar tuas marcas passadas, fazer você esquecer todos aqueles amores que não deram certo e ser o diferente, o que vale a pena. Homem quando ama, não é perfeito, mas não é cafajeste, ele muda. Tô falando de homem, não de moleque!

quinta-feira, 2 de maio de 2013

E ficamos nessa de vai e não volta, nessa indecisão de uma certeza, na negação de uma vontade. Eu te amo e você me ama, mas o nosso amor não é o suficiente para nos unir. Precisamos de algo que ainda não temos, e talvez nunca venhamos a ter. Preciso ser minha antes de ser sua, e você precisa ser seu antes de ser meu. Mas você é da menina que mora na rua atrás da sua casa, e eu sou do cara que conheci em uma balada qualquer da vida. Somos tão diferentes, mas tão completos quando estamos um ao lado do outro. Poderíamos ser tão felizes, poderíamos ser tão amor… Mas simplesmente hoje somos apenas distantes.

Tati Bernardi

terça-feira, 30 de abril de 2013

Desabafo!

E quando tudo isso já não é o suficiente, tudo tão previsível, tudo tão rotineiro, tudo tão entediante?
Sem surpresas, sem emoção, sem ligações inesperadas, sem sms de "boa noite", sem perceber que tudo é comodismo, é medo do novo, é medo de dançar Elvis na frente dos amigos e parecer ridículo. Sem perceber que o ridículo, é realmente o medo de parecer ridículo. Ter medo de se jogar na vida, se jogar sobre a vida, dar um "montinho" na vida. E saber que um dia tudo já foi diferente, e lembrar de quando não tínhamos medo de não parecermos adultos sensatos, sérios e dignos de confiança, pq pessoas felizes demais,"ridículos" demais, que dançam e se divertem demais, não são dignos de confiança. Ridículo é ter a mente fechada, e achar que todos ao seu redor são ignorantes, ridículo é vc não ser humilde ao receber um elogio e ficar se gabando por ser "o" espertalhão do rolê. É bom ser o "espertalhão" do rolê, melhor ainda quando vc não precisa lembrar as pessoas disso, quem te conhece sabe, não é preciso esfregar isso na cara das pessoas.
Não vale a pena gastar a vida fazendo coisas pra sair bem na foto, a essência sempre vai ser o que vai fazer as pessoas lembrarem de quem somos.
O que é importante pra quem ta do seu lado, pode não ter importância alguma pra vc, e isso traz com certeza grandes problemas futuros, porque ninguém gosta de se omitir pra deixar a vontade do outro prevalecer, isso é tipicamente humano, e fato!
E esses fatos acima contribuem para a morte de todo encanto, de toda admiração, e cansam! Sem mais.

sexta-feira, 12 de abril de 2013


Motivos pra desistir você vai encontrar vários. Mas para amar, só basta um. O suficiente pra você amar loucamente, o suficiente que supera todos os motivos por piores que sejam pra desistir.

terça-feira, 19 de março de 2013

“Já tive outros e já amei outros. Já sofri por eles e já quase te esqueci graças à eles também. Mas depois que acaba, no fim, ou no intervalo de um para o outro, quando só me sobra eu mesma e minha confusão, meus sentimentos me encaram e me confrontam, e eu só vejo você. Só tem você ao meu redor no sábado de noite terminando com alguém. Tem você quando eu me fecho e não deixo ninguém entrar na minha vida, porque morro de medo e é sua culpa. Você na forma como eu escrevo, na música do Leoni, no texto da coca-cola. Cada parte do que eu sou… ainda é você. Mil anos e alguns caras depois e ainda é você.”
— Iolanda Valentim.

Filme: Querido John

“Ninguém vai te fazer sorrir como eu fazia. As piadas das outras pessoas não terão a mesma graça. Você irá sorrir por educação e não porque realmente achou graça. Então você se lembrará de mim. De como as minhas piadas sem graça te faziam sorrir, eu sei que você não ria das minhas piadas, mas sim, do meu jeito engraçado de contar, de não saber contar. Você ria da forma como eu começava rir antes mesmo de terminar. Ria do gesto que eu fazia com a mão como quem quer dizer “entendeu”. A minha ausência irá te assombrar, eu sei. Ninguém vai te mandar ouvir músicas que irão te trazer nostalgia, como as que eu te indicava. E se por ventura, alguém te pedir pra ouvir umas das minhas músicas eu sei que você irá se lembrar de mim. E nesse momento vai sentir o peito apertar, a saudade sufocar. E por alguns segundos, com o celular em mãos, vai querer me ligar. Vai escrever algum torpedo qualquer, mas vai hesitar em me mandar. E no fim do dia, quando a noite chegar e a carência aumentar, eu vou te assombrar. A minha presença vai te visitar e como quem não quer nada vai ser inevitável não se lembrar. De mim, de nós ou do que um dia já fomos.”

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

‎"Ele pode estar olhando tuas fotos neste exato momento. Por que não? Passou-se muito tempo, detalhes se perderam. E daí? Pode ser que ele faça as mesmas coisas que você faz escondida, sem deixar rastro nem pistas. Talvez, ele passa a mão na barba mal feita e sinta saudade do quanto você gostava disso. Ou percorra trajetos que eram teus, na tentativa de não deixar que você se disperse das lembranças. As boas. Por escolha ou fatalidade, pouco importa, ele pode pensar em você. Todos os dias. E, ainda assim, preferir o silêncio. Ele pode reler teus bilhetes, procurar o teu cheiro em outros cheiros. Ele pode ouvir as tuas músicas, procurar a tua voz em outras vozes. Quem nos faz falta, acerta o coração como um vento súbito que entra pela janela aberta. Não há escape. Talvez, ele perceba que você faz falta e diferença, de alguma forma, numa noite fria. Você não sabe. Ele pode ser o cara com quem passará aquele tão sonhado verão em Paris. Talvez, ele volte. Ou não."