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terça-feira, 28 de outubro de 2014

Até os sonhos morrem de fome.

Sim! Poderia ter sido lindo, Perfeitamente como tínhamos planejado. Você com aquela barba que adoro e cabelos compridos, olhos brilhantes como aqueles que eu adorava ficar olhando. E eu com aquele perfume e as palavras corretas nos momentos corretos quando você precisava delas. Você de all star, uma peita do Legião Urbana, uma calça surrada e uma mochila e um violão nas costas. Eu com flores no cabelo só para te mostrar o meu lado Julieta. Conheceríamos o mundo. Tomaríamos banho de cachoeira e no final da noite faríamos um luau sentados diante de uma fogueira, umas cervejas, uns cigarros, uma canção, a nossa canção! Tinha tudo para ser perfeito, mas até os sonhos morrem quando não os alimentamos... E então. A realidade. Eu nem te conheço mais, fui deixando de conhecer aos poucos, em doses homeopáticas. Deixei de ver aquele brilho nos seus olhos, esqueci o timbre da sua voz cantando Andrea Doria pra eu dormir, mesmo que por telefone. Não me recordo da sua voz rouca me acordando ao som de Ventania... Enfim, foi se esvaindo e se fez real aquela canção que diz "O pra sempre, sempre acaba". Mas será que nada vai conseguir mudar o que ficou? e o que realmente ficou? Talvez, a minha nostalgia de algo que não aconteceu? Talvez a sua vontade de me ter sempre em stand by? Mas de uma coisa eu tenho a mais absoluta certeza. Se foi juntamente com você a minha vontade de alimentar o seu ego. Se até os sonhos morrem se nós não os alimentamos, essa coisa vazia que eu só conheci em você depois de deixar de te conhecer também não vai sobreviver.


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